Itália vegana

Não tenho muuuuuuito pra falar de Roma já que fiquei apenas quatro dias. Mas, o que dá pra sacar no ato é que: se come o tempo todo rsrs.

Do aeroporto Fiumiccino eu peguei um trem que custa 8 euros até a estação Tiburtina, onde o meu coushsurfing tinha me dito pra descer e dali ir andando já que era perto.

Sabendo poucas palavras em italiano peguei um dicionário pequeno que tinha e sai montando frases con os verbos pra que pelo menos me fizesse entender.

Alguns minutos depois estava na casa de Rodrigo o couchsurfing que me hospedou o primeiro dia em Roma. Em todos os supermercados tem opções veganas, não é difícil encontrar.

De cara fui passear e conhecer um pouco da cidade e do que seria o berço da história que tanto estudei e me fascinava.

Suja, desorganizada, caótica e linda: assim senti Roma. Ah, desconectada também. Tem uma particularidade, respira história e tem um certo quê de autoridade. Uma energia de imposição, não sei explicar bem.

No geral me lembrou um pouco o Brasil. Conheci alguns pontos turísticos e voltei pra casa.

No dia seguinte já ia pra casa de uma família italiana, que com amor, abriu as portas da sua casa pra eu repousar nos dias que seguiam antes da minha viagem à Cagliari.

Ema foi me buscar na casa de Rodrigo. Ema é o irmão de Eugenio, ambos conheci hà dois anos numa viagem pela América Latina.

Ema me mostrou a cidade à noite. Linda, particular. Vazia e tranquila, particular.

Logo no primeiro dia na casa da família Sorvillo fui recebida com um lindo jantar, pasta ao pomodoro com salada.

Comemos e conversamos, rimos bastante. Tomei vinho e comi o melhor vinagre balsâmico acetato da minha vida.

Os pais de Ema e Eu são lindos, solícitos e amáveis. Ana me chamou pra ver o céu no final de tarde, lindo. Da sua casa víamos a cúpula do vaticano.

Dia seguinte sai para andar pelo parque perto da casa deles. Lindo. Árvores imponentes, grandes, robustas e com muita sabedoria.

No dia seguinte eu já ia para Cagliari.

Voo tomado e caminhando pra ilha, certamente uma das mais lindas que conheci..

De Roma é preciso tomar um voo a Cagliari ou tentar alguma carona de barco, eu tava com pouco tempo pra isso. De Cagliari aeroporto tomar um trêm até a estação de ônibus. O trem custa 1,30 euros. Da estação de bus, ou você toma um bus no terminal ou alguém já viu pra você um transporte alternativo que sai bem mais barato que o bus. Esse transporte é um transfer que cobra 10 euros saindo da estação ou 15 euros saindo do aeroporto, mas é preciso ligar e reservar.

Esse transfer passa na frente da estação de bus do lado de fora e te leva até o porto que são uns 40 minutos ou mais. Chegando no Porto ainda tem mais 40 minutos de barco. Este barco custa 4 euros e te leva a ilha de Carloforte.

Essa é a ilha onde repousei por seis dias.

A família Sorvillo tem uma casa ali, então não paguei hospedagem, era apenas o que comíamos e gasolina.

Na Itália se come muito, meo deus. Não parei de comer um minuto se quer.

Em Carloforte, há muitos lugares possíveis de comer. Quase todos os pães e focaccia são de massa vegana e é só escolher o recheio. Tem um lugar de massas caseiras que a maioria dos doces também são veganos ou não contém leite, mas sim ovos. Então, não foi um problema comer. Os supermercados também tem opções veganas de comida e besteirinhas e em casa cozinhamos bastante.

Roma – Couchsurfing

Roma – Familia Sorvillo

Carloforte

Coisinhas compradas no supermercado

Padaria, por todas as partes tem uma. Foccacia de alcachofra e guia de pães.

Coisinhas veganas da loja artesanal de pastas

Sobre a ilha, não tenho nem palavras pra descrever. Deixou saudades e certeza de que vou voltar.

Gratidão aos encontros e as partilhas dias intensos e de muito amor.

Com amor,

La Chica Vegena

 

Deixe um comentário